Voltamos com a temática rock! Marcus Vinícius gostou de fazer listas e me mandou mais essa. O cara tem rock no sangue! Confiram a lista:
1. Febre de Juventude (I Wanna Hold Your Hand – 1978)
Clássico do gênero Sessão da Tarde. Hilária comédia em que quatro garotas e dois garotos fazem de tudo para assistir à primeira apresentação dos Beatles nos Estados Unidos, a realizar-se por meio de um famoso programa de televisão. A banda em si é mera coadjuvante, mas o retrato da Beatlemania é espetacular.
2. Bill & Ted – Uma aventura fantástica (Bill & Ted's Excellent Adventure – 1989)
Poderia ter sido um clássico da Sessão da Tarde. Comédia estrelada por Keany Reeves, ainda desconhecido na época. Na trama, Ted (Reeves) está prestes a ser reprovado na escola por causa da matéria de história. Caso isso ocorra, seu pai o enviará para uma escola militar no Alasca, o que comprometeria o futuro da banda de rock que possui com seu amigo Bill. Contudo, um misterioso homem do futuro aparece para entregar-lhes uma cabine de telefone que viaja no tempo. Banda de Rock, matéria de história, viagem no tempo, o resto você deduz.
3. A Fera do Rock (Great Balls of Fire! – 1989)
Jerry Lee Lewis, um dos grandes astros do Rock nos anos 1950, tem sua vida e carreira retratada neste filme, inclusive a polêmica relação com sua prima de 13. Denis Quaid impressiona no papel de protagonista.
4. The Doors – O mito de uma geração (The Doors – 1991)
O filme retrata a trajetória de Jim Morrison e sua banda The Doors. Dirigido por Oliver Stone, o filme impressiona pelo retrato da época e pela interpretação majestosa de Val Kilmer no papel principal.
5. Vida de Solteiro (Singles – 1992)
Comédia Romântica que desenvolve-se na cidade de Seatle, no auge do Grunge. As idas e vindas amorosas de um casal e seus amigos, que vive em um mini-complexo de apartamentos, comandam o enredo deste filme. Concluído em 1991, a Warner não sabia como promovê-lo, uma vez que a temática era extremamente regional. Contudo, com a eclosão do grunge no início de 1992, em setembro do mesmo ano o filme foi finalmente lançado. Aparições de Alice In Chains, e de integrantes do Pearl Jam como membros da fictícia banda Citizen Dick, liderada por Matt Dillon, enaltecem a homenagem ao grunge.
6. Os cinco rapazes de Liverpool (Backbeat – 1994)
Filme que conta a história do primeiro baixista da banda: Stuart Sutcliffe. A trama retrata, mais precisamente, o período em que a banda tocou em Hamburgo, Alemanha. Na ocasião, Sutcliffe enfrentou o dilema de continuar na banda ou investir em sua carreira de artista plástico, juntamente em permanecer com a namorada Astrid Kirchherr, a “primeira Yoko Ono” da banda. Em virtude de ser um filme não-oficial, as músicas dos Beatles não puderam ser utilizadas. Contudo, muitos covers do período em que a banda tocou em Hamburgo foram respeitados. A trilha sonora é espetacular, sem falso julgamento, talvez a melhor já feita para um filme.
7. Sexo, Rock e Confusão (Empire Records – 1995)
Comédia Teen dos anos 1990, ou seja, bem água com açúcar. Mas vale o registro por retratar uma época em que download de músicas pela internet não existia nem em sonho. Na trama, funcionários de uma tradicional loja de CDs descobrem que ela está prestes a falir. Para evitar que a loja seja comprada por uma rede, o grupo de mobiliza para salvá-la, em meio à superação de conflitos pessoais. As belezinhas Liv Tyler e Renée Zellweger, em início de carreira, roubam a cena.
8. Quase famosos (Almost Famous – 2000)
Ambientado nos anos 1970, o filme retrata a jornada de um garoto que trabalha para a revista Rolling Stone durante a cobertura da turnê da banda fictícia Stillwater. Poder-se-ia dizer que o filme é uma paródia autobiográfica do diretor Cameron Crowe, que, quando garoto, também trabalhou para a Rolling Stone e cobriu turnê de uma famosa banda, a enigmática Led Zeppelin.
9. A escola de Rock (The School of Rock – 2003)
Comédia água com açúcar estrelada por Jack Black. As referências ao rock denominam o filme, tornando a diversão ainda mais saborosa.
10. The Runaways (2010)
Ainda não estreou no Brasil, mas com certeza será um excelente filme para os amantes do Rock Ambientado nos anos 1970, o filme The Runaways conta a trajetória da banda homônima de punk rock composta só de mulheres. Kristen Stewart está impressionante como Joan Jett, uma das líderes da banda. A conferir.
Irei postar aqui minhas listas de "Top 10". Os assuntos serão os mais variados. Espero a sugestão de novos "Top 10" e os comentários. Vale ressaltar que, às vezes, a ordem não é importante.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Dez filmes com temática rock
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Dez Livros Indicados Para os Leitores
Como meu blog é colaborativo, convidei o jornalistas/poeta/compositor Sandro Caldas para elaborar uma lista com dez livros que ele recomendaria para o meu nobre leitor.
Com vocês, Sandro Caldas:
"Adoro listas. Por isso, quando Bruno me convidou para fazer esta, aceitei em menos de um segundo. Mas sempre surgi um problema: quais escolher; neste caso, quais livros? A listagem abaixo reflte a importância deles para mim em determinado momento de minha vida, não necessariamente os 10 melhores, porque há outros que deixei de fora e que mereciam estar aqui
também. O que fica sempre: ler é fundamental!
1- Crime e castigo - Fiodor Dostoievski
Liberdade x consciência. É o que Crime e Castigo deixou como reflexão. Podemos fazer o que quisermos, mas temos que arcar com as consequências disso e com a nossa própria consciência. Li aos 18 anos e me marcou profundamente.
2 - A cama na varanda - Regina Navarro Lins
Sempre admirei esta psicanalista e escritora. Quando li esta obra, minhas reflexões sobre os relacionamentos ganharam consistência. A cama na varanda discute temas como casamento, fidelidade, os mitos da masculinidade e feminilidade etc. Este livro é absolutamente fundamental para a humanidade!
3 - Personas sexuais - Camille Paglia
Sou fã total dessa intlectual americana, considerada uma das mais influentes de todos os tempos. Apenas não li um livro seu, porque ainda não saiu no Brasil. Personas sexuais é um estudo erudito sobre a diversidade sexual e faz um passeio do egito antigo até nossa era.
4 - História sexual da mpb - Rodrigo Faour
Música não poderia ficar de fora. E este livro mistura música e sexo, dois temos que me interessam muito! Rodrigo Faour fz um pesquisa monumental sobre a evolução da sexualidade na música brasileira. Livro saboroso, cheio de curiosidades e histórias maravilhosas.
5 - Chega de saudade - Ruy Castro
Ruy Castro é um dos escritores que mais gosto. Ele sempre escreve livros instigantes, deliciosos. Chega de saudade conta a história da Bossa Nova com o estilo sempre envolvente de Ruy. Quem quer saber mais sobre o estilo inventado por João Gilberto, tem que ler.
6 - Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Márquez
Gabo, como é chamado este escritor colombiano, construiu uma narrativa complexa sobre a família Buendía. Quem ler este livro pode se perder com tantos personagens, mas no final tudo faz sentido, tudo é muito bem amarrado. É o realismo fantástico em grande forma.
7 - Senhor dos anéis (trilogia) - JRR Tolkien
Adoro narrativas fantásticas, com monstros e magias. Sou apaixonado por esta trilogia. Tolkien criou um clássico. As aventuras de Frodo e seus amigos, com suas mais de 1000 páginas nunca cansa. Fabuloso.
8 - Mostre-me Deus - Fred Heeren
Talvez quem leia este livro ache desinteressante e faça a pergunta: é impossívle provar a existência ou não de Deus. Tem razão, é mesmo impossível. Mas refleti muito sobre Deus depois que li este livro do jornalista científico Fred Heeren. Na obra, encontramos entrevistas com os principais cientistas do mundo e histórias sobre gênios como Einstein.
9 - Ensaio sobre a cegueira - José Saramago
Foi o primiro livro de Saramago que li. Me causou estranheza pela linguagem, mas quando você entende a forma, fica tranquilo. O livro é lindo e trata, entre outras coisas, da beleza humana que não enxergamos, que ignoramos, porque estamos preocupados demais em sermos fúteis.
10 - Orgulho e preconceito - Jane Austen
Jane Austen escreveu sobre mulhers muito a frente do seu tempo e com Orgulho e Preocnceito criou as bases para o que veio se chamar "Comédia Romântica". Mas o livro de Austen não é água com açucar. Fala de forma muito inteligente sobre a paixão, sobre tesão, mas sem escancarar, afinal o livro é de 1797.
Com vocês, Sandro Caldas:
"Adoro listas. Por isso, quando Bruno me convidou para fazer esta, aceitei em menos de um segundo. Mas sempre surgi um problema: quais escolher; neste caso, quais livros? A listagem abaixo reflte a importância deles para mim em determinado momento de minha vida, não necessariamente os 10 melhores, porque há outros que deixei de fora e que mereciam estar aqui
também. O que fica sempre: ler é fundamental!
1- Crime e castigo - Fiodor Dostoievski
Liberdade x consciência. É o que Crime e Castigo deixou como reflexão. Podemos fazer o que quisermos, mas temos que arcar com as consequências disso e com a nossa própria consciência. Li aos 18 anos e me marcou profundamente.
2 - A cama na varanda - Regina Navarro Lins
Sempre admirei esta psicanalista e escritora. Quando li esta obra, minhas reflexões sobre os relacionamentos ganharam consistência. A cama na varanda discute temas como casamento, fidelidade, os mitos da masculinidade e feminilidade etc. Este livro é absolutamente fundamental para a humanidade!
3 - Personas sexuais - Camille Paglia
Sou fã total dessa intlectual americana, considerada uma das mais influentes de todos os tempos. Apenas não li um livro seu, porque ainda não saiu no Brasil. Personas sexuais é um estudo erudito sobre a diversidade sexual e faz um passeio do egito antigo até nossa era.
4 - História sexual da mpb - Rodrigo Faour
Música não poderia ficar de fora. E este livro mistura música e sexo, dois temos que me interessam muito! Rodrigo Faour fz um pesquisa monumental sobre a evolução da sexualidade na música brasileira. Livro saboroso, cheio de curiosidades e histórias maravilhosas.
5 - Chega de saudade - Ruy Castro
Ruy Castro é um dos escritores que mais gosto. Ele sempre escreve livros instigantes, deliciosos. Chega de saudade conta a história da Bossa Nova com o estilo sempre envolvente de Ruy. Quem quer saber mais sobre o estilo inventado por João Gilberto, tem que ler.
6 - Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Márquez
Gabo, como é chamado este escritor colombiano, construiu uma narrativa complexa sobre a família Buendía. Quem ler este livro pode se perder com tantos personagens, mas no final tudo faz sentido, tudo é muito bem amarrado. É o realismo fantástico em grande forma.
7 - Senhor dos anéis (trilogia) - JRR Tolkien
Adoro narrativas fantásticas, com monstros e magias. Sou apaixonado por esta trilogia. Tolkien criou um clássico. As aventuras de Frodo e seus amigos, com suas mais de 1000 páginas nunca cansa. Fabuloso.
8 - Mostre-me Deus - Fred Heeren
Talvez quem leia este livro ache desinteressante e faça a pergunta: é impossívle provar a existência ou não de Deus. Tem razão, é mesmo impossível. Mas refleti muito sobre Deus depois que li este livro do jornalista científico Fred Heeren. Na obra, encontramos entrevistas com os principais cientistas do mundo e histórias sobre gênios como Einstein.
9 - Ensaio sobre a cegueira - José Saramago
Foi o primiro livro de Saramago que li. Me causou estranheza pela linguagem, mas quando você entende a forma, fica tranquilo. O livro é lindo e trata, entre outras coisas, da beleza humana que não enxergamos, que ignoramos, porque estamos preocupados demais em sermos fúteis.
10 - Orgulho e preconceito - Jane Austen
Jane Austen escreveu sobre mulhers muito a frente do seu tempo e com Orgulho e Preocnceito criou as bases para o que veio se chamar "Comédia Romântica". Mas o livro de Austen não é água com açucar. Fala de forma muito inteligente sobre a paixão, sobre tesão, mas sem escancarar, afinal o livro é de 1797.
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Ruy Castro
domingo, 11 de julho de 2010
Os 10 Singles/Álbuns que influenciaram a história do Rock
Como não me senti capaz o suficiente para fazer uma lista para homenagear o rock (dia 13 de julho é o Dia Internacional do Rock), solicitei ao grande Marcus Vinícius (@markvinik), que entende do esquema, para criar esta lista. Assim como na catergoria musas, nós também temos uma menção honrosa. A ordem, nesse caso, é cronológica.
1. Elvis Presley – Single: That´s All Right Mama (1954) – Primeiro single gravado pelo Rei do Rock. Até hoje discute-se qual foi a primeira gravação de Rock n’ Roll da história. Com certeza não foi “That´s All Right Mama”, música que dá nome ao single, embora a revista Rolling Stone tenha afirmado em 2004 que sim. Contudo, o registro não só pode como deve, ser considerado o marco zero do Rock n´ Roll, uma vez que marcou o início de carreira de nada mais, nada menos, que Elvis Presley.
“That´s All Right Mama
2. The Beatles – Álbum: Please Please Me (1963) – Álbum de estréia da mais popular banda de Rock n’ Roll de todos os tempos: The Beatles. Com catorze músicas, incluindo quatro de singles lançados anteriormente, o álbum “Please Please Me” já apresentava toda a magnitude artística da dupla Lennon/McCartney, verdadeira essência do The Fab Four.
“Love Me Do”
3. Led Zeppelin – Álbum: Led Zeppelin II (1969) – Segundo álbum de estúdio da banda britânica Led Zeppelin. Embora também seja referência nos subgêneros Heavy Metal e Progressivo, a banda é reverenciada como uma das precursoras do Hard Rock. A música que abre o álbum, “Whole Lotta Love”, serviu de influência para diversas bandas do gênero, que surgiram nas décadas seguintes.
“Whole Lotta Love”
4. Black Sabbath – Álbum: Paranoid (1970) – Segundo álbum da banda que é considerada a precursora do Heavy Metal, subgênero extremo do Rock. “Paranoid” firmou o papel da banda na história da música, tanto é que a maior prova dessa assertiva é o álbum figurar em boa parte das listas que elencam os melhores álbuns de todos os tempos. Times e Rolling Stones são apenas algumas das diversas publicações de respeito que corroboram o valor deste álbum.
“Paranoid”
5. The Clash – Álbum: London Calling (1979) – Uma das bandas mais significativas do Punk Rock, The Clash decidiu quebrar o paradigma ao incluir outras referências ao subgênero em seu terceiro álbum, “London Calling”. Resultado: O álbum é considerado um dos maiores de todos os tempos da história do Rock.
“London Calling”
6. AC/DC – Álbum: Back In Black (1980) – Tida como um das bandas mais influentes do subgênero Hard Rock, o AC/DC quase deixou de existir devido à morte de seu vocalista, Bom Scott, sufocado com o próprio vômito, após uma noitada em Londres. Brian Johnson assumiu o vocal e o resultado foi “Back In Black”, sétimo álbum da banda, o segundo mais vendido da história, com mais de 49 milhões de cópias – atrás somente de Michael Jackson, com “Thriller”.
“Back In Black”
7. U2 - Álbum: War (1983) – No terceiro álbum de estúdio, o U2 conseguiu dirimir a influência religiosa na sonoridade da banda, predominante nos dois primeiros álbuns. Com isso, o U2 encontrou seu caminho, firmando-se no Pop Rock, para conquistar o mundo. O tom politizado da banda também tornou-se proeminente com o álbum “War”, como é possível notar na música de abertura, “Sunday Bloody Sunday”.
“New Year’s Day”
8. Camisa de Vênus – Álbum: Viva (1986) – No auge do Rock Brasileiro, a banda Camisa de Vênus revolucionou o cenário musical da época com o disco “Viva”, o primeiro realmente gravado ao vivo do gênero, sem qualquer tipo de mixagem posterior. Letras ácidas, energia máxima dos integrantes da banda e platéia em delírio: “Viva” sintetiza o melhor do Rock Brasileiro dos anos 1980.
“Eu Não Matei Joana D'Arc”
9. Guns N’ Roses – Álbum: Appetite for Destruction (1987) – Nos anos 1980 a reputação do subgênero Hard Rock foi manchada com o surgimento do Glam Metal, subgênero do subgênero que era marcado pelas extravagâncias da década: cabelos armados, vestuário com cores berrantes e sonoridade debochante com letras estapafúrdias. Apesar do Guns N’ Roses ser representante nato do estilo que dominava a época, o álbum de estúdio que marcou a estréia da banda é um dos mais marcantes da década. Talvez o único relevante do Glam Metal.
“Sweet Child O’ Mine”
10. Nirvana – Álbum: Nevermind (1991) – No final da década de 1980, nos porões e garagens de Seattle, surgiu o último relevante movimento do Rock, avaliando tudo que foi feito até os dias atuais: o Grunge. Revolucionário na sonoridade, alternando momentos calmos com explosividade distorcida, a conquista do mainstream não demoraria muito. Na virada de 1991 para 1992, o segundo álbum do Nirvana despertou o mundo para o som sujo do Grunge, extirpando de vez os excessos da década passada. Infelizmente, o sucesso marcou o início do fim. Em 1994, com a morte de Kurt Cobain, a expressividade do movimento acabou, e desde então, passamos a viver na inexpressiva era do pós-grunge.
“Smells Like Teen Spirit”
MENÇÃO HONROSA
The Strokes – Álbum: Is This It (2001) – Os anos 2000 ficaram marcados pelo revival do passado do Rock. Uma das poucas exceções foi a banda The Strokes. Rock Alternativo de primeira, a banda trouxe oxigênio em um cenário fadado ao “mais do mesmo”. Uma pena que o vigor da banda não perdurou até o final da década – desde 2006 a banda está em recesso – mas em uma época isenta de inovações, menos com certeza é mais.
“Last Night”
1. Elvis Presley – Single: That´s All Right Mama (1954) – Primeiro single gravado pelo Rei do Rock. Até hoje discute-se qual foi a primeira gravação de Rock n’ Roll da história. Com certeza não foi “That´s All Right Mama”, música que dá nome ao single, embora a revista Rolling Stone tenha afirmado em 2004 que sim. Contudo, o registro não só pode como deve, ser considerado o marco zero do Rock n´ Roll, uma vez que marcou o início de carreira de nada mais, nada menos, que Elvis Presley.
“That´s All Right Mama
2. The Beatles – Álbum: Please Please Me (1963) – Álbum de estréia da mais popular banda de Rock n’ Roll de todos os tempos: The Beatles. Com catorze músicas, incluindo quatro de singles lançados anteriormente, o álbum “Please Please Me” já apresentava toda a magnitude artística da dupla Lennon/McCartney, verdadeira essência do The Fab Four.
“Love Me Do”
3. Led Zeppelin – Álbum: Led Zeppelin II (1969) – Segundo álbum de estúdio da banda britânica Led Zeppelin. Embora também seja referência nos subgêneros Heavy Metal e Progressivo, a banda é reverenciada como uma das precursoras do Hard Rock. A música que abre o álbum, “Whole Lotta Love”, serviu de influência para diversas bandas do gênero, que surgiram nas décadas seguintes.
“Whole Lotta Love”
4. Black Sabbath – Álbum: Paranoid (1970) – Segundo álbum da banda que é considerada a precursora do Heavy Metal, subgênero extremo do Rock. “Paranoid” firmou o papel da banda na história da música, tanto é que a maior prova dessa assertiva é o álbum figurar em boa parte das listas que elencam os melhores álbuns de todos os tempos. Times e Rolling Stones são apenas algumas das diversas publicações de respeito que corroboram o valor deste álbum.
“Paranoid”
5. The Clash – Álbum: London Calling (1979) – Uma das bandas mais significativas do Punk Rock, The Clash decidiu quebrar o paradigma ao incluir outras referências ao subgênero em seu terceiro álbum, “London Calling”. Resultado: O álbum é considerado um dos maiores de todos os tempos da história do Rock.
“London Calling”
6. AC/DC – Álbum: Back In Black (1980) – Tida como um das bandas mais influentes do subgênero Hard Rock, o AC/DC quase deixou de existir devido à morte de seu vocalista, Bom Scott, sufocado com o próprio vômito, após uma noitada em Londres. Brian Johnson assumiu o vocal e o resultado foi “Back In Black”, sétimo álbum da banda, o segundo mais vendido da história, com mais de 49 milhões de cópias – atrás somente de Michael Jackson, com “Thriller”.
“Back In Black”
7. U2 - Álbum: War (1983) – No terceiro álbum de estúdio, o U2 conseguiu dirimir a influência religiosa na sonoridade da banda, predominante nos dois primeiros álbuns. Com isso, o U2 encontrou seu caminho, firmando-se no Pop Rock, para conquistar o mundo. O tom politizado da banda também tornou-se proeminente com o álbum “War”, como é possível notar na música de abertura, “Sunday Bloody Sunday”.
“New Year’s Day”
8. Camisa de Vênus – Álbum: Viva (1986) – No auge do Rock Brasileiro, a banda Camisa de Vênus revolucionou o cenário musical da época com o disco “Viva”, o primeiro realmente gravado ao vivo do gênero, sem qualquer tipo de mixagem posterior. Letras ácidas, energia máxima dos integrantes da banda e platéia em delírio: “Viva” sintetiza o melhor do Rock Brasileiro dos anos 1980.
“Eu Não Matei Joana D'Arc”
9. Guns N’ Roses – Álbum: Appetite for Destruction (1987) – Nos anos 1980 a reputação do subgênero Hard Rock foi manchada com o surgimento do Glam Metal, subgênero do subgênero que era marcado pelas extravagâncias da década: cabelos armados, vestuário com cores berrantes e sonoridade debochante com letras estapafúrdias. Apesar do Guns N’ Roses ser representante nato do estilo que dominava a época, o álbum de estúdio que marcou a estréia da banda é um dos mais marcantes da década. Talvez o único relevante do Glam Metal.
“Sweet Child O’ Mine”
10. Nirvana – Álbum: Nevermind (1991) – No final da década de 1980, nos porões e garagens de Seattle, surgiu o último relevante movimento do Rock, avaliando tudo que foi feito até os dias atuais: o Grunge. Revolucionário na sonoridade, alternando momentos calmos com explosividade distorcida, a conquista do mainstream não demoraria muito. Na virada de 1991 para 1992, o segundo álbum do Nirvana despertou o mundo para o som sujo do Grunge, extirpando de vez os excessos da década passada. Infelizmente, o sucesso marcou o início do fim. Em 1994, com a morte de Kurt Cobain, a expressividade do movimento acabou, e desde então, passamos a viver na inexpressiva era do pós-grunge.
“Smells Like Teen Spirit”
MENÇÃO HONROSA
The Strokes – Álbum: Is This It (2001) – Os anos 2000 ficaram marcados pelo revival do passado do Rock. Uma das poucas exceções foi a banda The Strokes. Rock Alternativo de primeira, a banda trouxe oxigênio em um cenário fadado ao “mais do mesmo”. Uma pena que o vigor da banda não perdurou até o final da década – desde 2006 a banda está em recesso – mas em uma época isenta de inovações, menos com certeza é mais.
“Last Night”
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